Com foco na segurança alimentar e na proteção das famílias em situação de vulnerabilidade, o Governo do Distrito Federal (GDF) autorizou, nesta terça-feira (3), a liberação de R$ 46,1 milhões para reforçar três programas sociais: Cartão Prato Cheio, Cartão Gás e DF Social.
O maior volume do investimento — R$ 28,66 milhões — será destinado ao Cartão Prato Cheio, que garante repasse mensal para compra de alimentos. A partir deste mês, o programa passa a contar com mudanças importantes: o tempo de recebimento do benefício será dobrado, passando de 9 para 18 parcelas mensais, e o número de famílias atendidas subirá de 100 mil para 130 mil.
“As mudanças foram pensadas para dar mais estabilidade e dignidade às famílias. Quem já está no programa continuará recebendo, agora por mais tempo, sem precisar fazer nova solicitação. E com a ampliação, conseguimos alcançar ainda mais pessoas que enfrentam dificuldades para manter alimentação básica em casa”, explicou a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra.
A reestruturação do programa foi oficializada pelo governador Ibaneis Rocha por meio de decreto publicado no último dia 28 de maio. Além do aumento na duração e no número de beneficiários, o valor do auxílio também será reajustado: dos atuais R$ 250, ele passará para R$ 280 ainda este ano.
Os outros dois programas sociais mantidos com o novo repasse são o DF Social, que recebeu R$ 10,47 milhões, e o Cartão Gás, com aporte de R$ 7 milhões. Ambos atendem aproximadamente 70 mil famílias. O DF Social paga R$ 150 por mês para famílias com renda de até meio salário mínimo por pessoa, inscritas no Cadastro Único. Já o Cartão Gás oferece R$ 100 a cada dois meses para a compra de botijões de 13 kg.
Não é necessário solicitar os benefícios: a seleção é feita automaticamente pelo sistema do governo, conforme critérios de renda e disponibilidade orçamentária.
A consulta aos novos contemplados pode ser feita no site do GDF Social, onde também estão disponíveis informações sobre a retirada dos cartões nas agências do Banco de Brasília (BRB). É preciso apresentar um documento oficial com foto e CPF para ter acesso ao benefício.