Quase 800 quilômetros de calçadas novas já mudam a rotina de quem circula pelo Distrito Federal. Só no primeiro semestre de 2025 foram construídos 103 km de passeios, elevando para 783 km a extensão entregue desde 2019. Os números fazem parte de um investimento que já ultrapassa R$ 180 milhões.
De acordo com o presidente da Novacap, Fernando Leite, a meta é chegar à marca simbólica de 800 quilômetros ainda este ano. “Essa extensão equivale a uma viagem de Brasília até Belo Horizonte. Estamos trabalhando para ampliar a mobilidade e oferecer mais qualidade de vida em todas as regiões administrativas”, destacou.
As obras vão além da construção de passeios: incluem rotas acessíveis, recuperação de áreas verdes e reorganização de estacionamentos. Samambaia, Santa Maria, Cruzeiro, Guará e Plano Piloto estão entre as cidades beneficiadas. Atualmente, 18 empresas atuam simultaneamente nos serviços.
Em julho, o Governo do Distrito Federal autorizou novas frentes de trabalho na W3 Norte e no Setor Comercial Sul, com orçamento de R$ 4,2 milhões.
Na W3 Norte, o projeto prevê a implantação de 30 mil metros de calçadas acessíveis, recuperação de 11 mil metros quadrados de áreas verdes e o plantio de 226 árvores. Também será feita a reorganização dos estacionamentos — que terão mais de 1,7 mil vagas entre carros, motos e bicicletas —, além da instalação de travessias elevadas e passeios sombreados que conectam os pontos de ônibus de forma segura.
No Setor Comercial Sul, as intervenções seguem a mesma proposta: modernizar e devolver vitalidade a espaços públicos. “A construção de calçadas acessíveis garante mais segurança, estimula a mobilidade ativa e fortalece a convivência em áreas coletivas. Queremos entregar uma cidade mais inclusiva e sustentável”, afirmou o secretário de Obras e Infraestrutura, Valter Casimiro.
As prioridades são definidas a partir das demandas apresentadas pelas administrações regionais, garantindo que cada comunidade seja atendida de acordo com suas necessidades. Para Fernando Leite, trata-se de um investimento que vai além da infraestrutura. “Essas obras representam cidadania. Melhoram a vida de idosos, crianças e pessoas com mobilidade reduzida, além de valorizar o espaço público como um todo”, concluiu.