A barragem do Córrego Veredinha, em Brazlândia, está prestes a passar por uma importante requalificação. A Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) lançou o processo licitatório que definirá a empresa responsável por elaborar o projeto executivo de recuperação geotécnica da estrutura. O investimento previsto é de R$ 297.650,11.
A iniciativa busca garantir a segurança da barragem, que cumpre papel essencial no controle hídrico da região e na proteção das comunidades ao redor. Segundo Fernando Leite, presidente da Novacap, a ação representa “um compromisso com a modernização e com a segurança de quem vive na área”.
O processo será conduzido em formato presencial, com julgamento baseado na melhor combinação entre qualidade técnica e proposta financeira, em modo de disputa fechado. Essa escolha visa assegurar que o projeto final seja robusto tecnicamente e economicamente viável, alinhado às necessidades reais da população e às exigências legais.
Segurança e função ambiental
A recuperação geotécnica envolve intervenções técnicas voltadas a restaurar ou melhorar a estabilidade da barragem. A estrutura, além de controlar o escoamento das águas e minimizar riscos de cheias, também tem valor paisagístico e ambiental para Brazlândia. Estão previstos, entre outros pontos, o redimensionamento do vertedouro e a readequação do sistema de drenagem, o que deve beneficiar diretamente os moradores localizados a jusante da barragem.
A demanda por requalificação da estrutura surgiu a partir de um relatório elaborado pela Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa), que identificou a necessidade urgente de intervenções. Após a recomendação, a Novacap realizou nova vistoria e confirmou os riscos, acelerando a etapa de contratação do projeto executivo.
Etapas previstas
A sessão pública da licitação está marcada para o dia 1º de agosto. Após a escolha da empresa, o processo administrativo deve levar cerca de 30 dias até a assinatura do contrato. A partir daí, o prazo para conclusão do projeto será de 120 dias.
Gustavo Carneiro, superintendente de Recursos Hídricos da Adasa, reforçou a importância do avanço: “É uma satisfação ver que o trabalho técnico de fiscalização gera respostas concretas. Estamos promovendo melhorias reais para o meio ambiente e para a população, e isso reforça o papel da regulação como ferramenta de transformação”.